segunda-feira, 6 de maio de 2019
quinta-feira, 2 de maio de 2019
Líder feminina destaca tempo de reflexão e luta por mais justiça e dignidade humana
Luzia
Nascimento: “As camadas marginalizadas sentem na pele e na alma as
consequências de um sistema perverso” – Foto: Varlei Cordova/agoramt
Aliar a
esperança com a luta para promover e construir uma nova realidade, onde o
trabalho seja reconhecido pelo seu valor e as pessoas possam desfrutar de
condições mais dignas de sobrevivência. Com esse pensamento, a líder feminina
rondonopolitana Luzia Aparecida do Nascimento faz uma análise da situação atual
da classe trabalhadora, destacando principalmente a necessidade da valorização
da mulher no mercado de trabalho, segmento ainda marginalizado, inclusive em
relação a sua remuneração.
De acordo
com Luzia, ao longo das últimas décadas foi possível perceber sinais de
progresso em termos de igualdade de gênero no mercado de trabalho. “Ainda
assim, permanece uma grande diferença entre homens e mulheres em termos de
oportunidade e qualidade de emprego”, acrescentando que esse quadro de
desigualdade precisa ser debatido e combatido para que haja mais justiça e
dignidade às mulheres no mundo do trabalho. “Sem falar no fato que ela tem
outras jornadas além do ambiente de trabalho”, assinala
Para
Luzia Nascimento, o Dia do Trabalhador em 2019 não é motivo para nenhuma
comemoração e sim de reflexão, em função do quadro desesperador em que o Brasil
se encontra, com mais de 14 milhões de desempregados e outros tantos milhões em
situação degradante de sobrevivência humana. “Infelizmente, a situação ainda é
pior para a população negra e mulheres, que enfrentam problemas adicionais de
conceitos e pré-conceitos, transformando a luta por sobrevivência um verdadeiro
desafio”, enfatiza.
A
articuladora social pondera que, infelizmente, essa narrativa não é uma tese de
sua autoria e sim uma situação que está escancarada para todos verem. ” Quem é
vítima de todo este processo perverso sente na carne e na alma suas conseqüências.
As imagens do cotidiano e todos os números de pesquisas oficiais mostram esse
quadro desigual, que marginaliza e escraviza seres humanos em pleno século 21″,
afirma Luzia Nascimento.
Matéria publicada no site LupaNews.com.br
quarta-feira, 24 de abril de 2019
Projeto de memória vai resgatar os 30 anos da Constituição de Rondonópolis
Em 2020 vai completar 30 anos da promulgação da Constituição de Rondonópolis, que foi elaborada pelos parlamentares constituintes da época. Para marcar o aniversário, o professor doutor Manoel Motta está lançando um projeto de memória, que vai ser realizado pelo Instituto Caburé, com o objetivo de registrar esse momento histórico para o município, resgatando todo o processo de formação do Parlamento Municipal em 1990 bem como os trabalhos de elaboração, discussão, votação e promulgação da Constituição de Rondonópolis. O projeto de memórias dos 30 anos da Carta Magna do Município, que rege sua vida política e administrativa, está sendo lançado neste dia 5 de abril e seu prazo de execução será de 12 meses. O Instituto Caburé já estabeleceu parcerias para a coleta de depoimentos e registro fotográfico e em vídeo dos personagens responsáveis pela produção da Constituição Municipal, sendo que alguns atores desse processo já estão sendo entrevistados para relembrar o momento histórico na vida política e administrativa de Rondonópolis. De acordo com Motta, o fato de estar suplente de senador também é determinante para a realização desse trabalho, em função da Constituição ser a Carta Maior que rege o município. “Queremos valorizar e fortalecer o trabalho e a dedicação política dos parlamentares que ajudaram a escrever essa história” salientou. De acordo com Manoel Motta, o projeto tem por objetivo registrar os 30 anos da Constituição, ressaltar sua importância para a vida de Rondonópolis e destacar a participação dos protagonistas da elaboração das normas que regulam as relações e atividades de todo o conjunto físico e humano existente no município. “O projeto tem um prazo de execução de 12 meses e será realizado a partir do mês de abril de 2019 até o mesmo mês de 2020, quando se completa os 30 anos da atual Constituição Municipal de Rondonópolis. Nesse período, serão coletadas entrevistas, depoimentos e produzidos diversas modalidades de mídia para registrar e eternizar o trabalho de quem fez e faz parte da história”, enfatiza o professor
lupanews.com.br
quarta-feira, 13 de março de 2019
Professor Manoel. Motta diz que massacre na escola de Suzano reflete banalização do Mal
O professor doutor Manoel Motta, fez uma breve análise sobre a tragédia que se abateu sobre a cidade de Suzano na manhã desta quarta-feira, quando dois adolescentes abriram fogo contra trabalhadores e estudantes de uma escola. De acordo com Motta, que também é suplente de senador, a instituição “escola” sempre, para o bem ou para mal, está no centro do debate ideológico.
Conforme o professor, agora o debate se materializa em violência nesse massacre na escola em Suzano no Estado de São Paulo. “O que antes se resumia a discussão da existência ou não da mamadeira de piroca, kit gay, doutrinação de ideário de esquerda e da reivindicação de militarização da relações pedagógicas, da escola sem partido e da opção das famílias se responsabilizar pela educação fundamental das crianças em casa, é tragicamente objetivado em violência e morte”, ponderou.
Manoel Motta, que é pós doutor em Filosofia, afirma que, infelizmente, essas explosões de violência não lhe surpreende. “É a violência dos valores do lumpesinato (camada social carente de consciência política), circulando livremente na sociedade civil e no Estado. Parece que estamos vivendo tempos de “banalização do mal”, como diria Hannah Arendt (filósofa política alemã de origem judaica, uma das mais influentes do século XX)”, parafraseou
O professor doutor Manoel Motta, fez uma breve análise sobre a tragédia que se abateu sobre a cidade de Suzano na manhã desta quarta-feira, quando dois adolescentes abriram fogo contra trabalhadores e estudantes de uma escola. De acordo com Motta, que também é suplente de senador, a instituição “escola” sempre, para o bem ou para mal, está no centro do debate ideológico.
Conforme o professor, agora o debate se materializa em violência nesse massacre na escola em Suzano no Estado de São Paulo. “O que antes se resumia a discussão da existência ou não da mamadeira de piroca, kit gay, doutrinação de ideário de esquerda e da reivindicação de militarização da relações pedagógicas, da escola sem partido e da opção das famílias se responsabilizar pela educação fundamental das crianças em casa, é tragicamente objetivado em violência e morte”, ponderou.
Manoel Motta, que é pós doutor em Filosofia, afirma que, infelizmente, essas explosões de violência não lhe surpreende. “É a violência dos valores do lumpesinato (camada social carente de consciência política), circulando livremente na sociedade civil e no Estado. Parece que estamos vivendo tempos de “banalização do mal”, como diria Hannah Arendt (filósofa política alemã de origem judaica, uma das mais influentes do século XX)”, parafraseou
Texto publicado em www.lupanews.com.br
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